O Clube de Glee precisou fazer seu último espetáculo. Depois se seis temporadas, Rachel (Lea Michele), Kurt (Chris Kolfer) e seus amigos precisaram dar adeus. O último episódio da série americana foi exibido nesta sexta-feira, 20, nos Estados Unidos. Os fãs brasileiros poderão ver o desfecho apartir de quarta-feira dia primeiro de abril e outras reprises através do canal a cabo FOX.
Com duas horas de duração, e auma audiência média de 2,57 milhões de telespectadores e marcaram apenas 0,8 ponto de audiência entre o público de 18 e 49 anos. A série teve menos audiência que concorrentes de desempenho modesto, como as sitcoms Last Man Standing e Cristela , da ABC, e o drama sobrenatural Grimm, da NBC. Glee estreou em maio de 2009, com um preview exibido logo após o então campeão de audiência American Idol e capturou imediatamente mentes e corações de toda uma geração de jovens.
O piloto teve 9,65 milhões de telespectadores (a série teria números ainda maiores nos anos seguintes) e marcou fantásticos 5,7 pontos de audiência qualificada. Seis anos depois, portanto, a série sai do ar com apenas 28% da audiência de sua estreia. Na amostragem por idade o desempenho é ainda pior: só 14% do público jovem-adulto da estreia permaneceu sintonizado para o último episódio da série musical.
A despedida reuniu todas as gerações do programa e ainda fez uma homenagem ao ator Cory Monteith, que morreu por overdose de remédios em 2013. Ele interpretou Finn no seriado. Foram centenas de canções adaptadas que marcaram uma geração de fãs. Então, nada melhor do que terminar uma história do que com muita música e nostalgia.
O último episódio começa voltando ao passado e indo a estreia de Glee. São mostradas cenas de como o coral se iniciou e como os meninos e meninas sofriam bullying no ensino médio. O pai de Kurt reage às humilhações do filho e fala para ele fazer alguma coisa, "se enturmar". Foi então que o rapaz conhece Rachel e decide com ela integrar o coral.
No entanto, a dupla não seria suficiente para a formação ser validada pela escola. É então que Rachel encontra Mercedes Jones (Amber Riley) cantando em uma igreja evangélica e a convida para o coral. O público se emocionou com as falas se Rachel ao lembrar Finn. Os atores Lea e Cory viveram um romance também na vida real, que terminou com a morte trágica do rapaz. Até hoje a morte de Cory gera especulações, sendo a causa apontada pela polícia o uso abusivo de remédios.
Os melhores momentos e os números mais aplaudidos foram reexibidos. Sue (Jane Lynch) e Becky (Lauren Potter) ainda têm tempo de fazer as pazes e pedirem desculpas pelas ofensas ao longo de tantas temporadas. Rachel ainda se despede do clube no ginásio vazio da escola e canta This time, música original escrita por Darren Criss especialmente para a série.
No entanto, umas das canções apresentadas foi 'Don't Stop Believing', ou traduzindo livremente para o português poderíamos dizer que realmente a série fez com que os jovens de todo o mundo "não parassem de acreditar" em seus sonhos e tentassem mudar as coisas ruins que estão à sua volta. A performance foi a mesma do piloto de 2009. Veja algumas das melhores performances da série:
A segunda parte, “Dreams Come True“, começa com o presente, a vitória e consagração do New Directions nas nacionais. E, antes que cada um siga seu destino, o McKinley vira uma escola de artes, sob a direção de Will Schuester. Sam é escolhido para substituir Will no clube do coral, que agora não é somente um, mas três – New Directions, Troubletones e um coral para iniciantes.
Mercedes, a menina que tinha medo de não ter oportunidades, é escolhida para fazer o show de abertura da turnê de Beyoncé, e dá o pontapé inicial para a carreira musical que tanto sonhou. Cinco anos depois, muita coisa mudou para os cinco desafortunados garotos do New Directions. Kurt com o Blaine desfruta de uma vida confortável em Nova Iorque e servem de inspiração para jovens gays. Artie e Tina voltam a ficar juntos, e ele tem um de seus filmes competindo em um festival. Mercedes se torna uma cantora famosa, mas não volta com Sam, mesmo com toda insistência dele. Sue chega à vice-presidência dos Estados Unidos, e ela quer chegar à presidência.
A estrela da série, Rachel Berry, segue seu caminho em Nova Iorque, se forma em NYADA, consegue uma musical e vence Maggie Smith e Anne Hathaway no Tony. Se casa com Jesse St. James, além de servir de barriga de aluguel para Kurt e Blaine.
“Dreams Come True” mostrou o crescimento de cada um dos cinco desafortunados que, mesmo contra tudo e todos, acreditaram desde o início que o clube do coral era o momento e o lugar de cada um deles. Mas, diferente de “2009“, não teve o cuidado de deixar intacta a mitologia da série, e ao mesmo tempo que deu ponto final, abriu vírgulas ainda maiores. Aliás, quantos filhos Will e Emma puderam fazer em cinco anos? O interessante deste episódio foi que, principalmente Lea Michele, deixou para trás o personagem e deu seu particular adeus a tudo que Glee representou nestes anos. “This Time“, escrita por Darren Criss, foi a música perfeita para este encerramento, e com certeza entra no rol das melhores performances da série, enquanto “The Winner Takes It All” é a rendição de Sue a Will (mesmo que, tenha dado a entender, que ela pense que venceu no fim das contas).
Para encerrar com chave de ouro, Finn Hudson desempenha mais uma vez um papel importante neste series finale, dando nome ao auditório do McKinley, com a presença honrável da vice-presidente, que reconheceu o quão corajoso o clube do coral foi por todo este tempo. “I Lived” encerrou o episódio com a presença de quase todo o elenco que passou pela série – inclusive Terri, sem razões aparentes. Depois de seis anos e 726 performances, Glee se despede sem deixar nenhum fã arrependido. Cada sonho se tornou realidade, e é hora de seguir em frente – para eles, e para nós também.
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